terça-feira, 20 de julho de 2010

A MARCA DO AMOR


A Marca de Amor
Um menino tinha uma cicatriz no rosto, as pessoas de seu colégio não falavam e nem sentavam ao seu lado, na realidade quando os colegas o viam, franziam a testa devido à cicatriz ser muito feia.
Então a turma se reuniu com o professor e foi sugerido que o menino da cicatriz não frequentasse mais o colégio, o professor levou o caso à diretoria do mesmo.
A diretoria ouviu e chegou à seguinte conclusão.
O colégio não poderia afastar o menino em virtude da cicatriz, mas que conversaria com o mesmo, para evitar maior constrangimento com o aluno em questão ficou assim definido, ele seria o último a entrar em sala de aula e o primeiro a sair, desta forma nenhum aluno veria o rosto do menino, a não ser quem olhasse para trás.
O professor achou magnífica a ideia da diretoria, sabia que os alunos não olhariam mais para trás.
Levado ao conhecimento do menino, a decisão, ele prontamente aceitou a imposição do colégio com uma condição: que ele compareceria na frente dos alunos em sala de aula, para dizer o porquê daquela cicatriz.
A turma concordou, e no dia o menino entrou em sala dirigiu-se a frente da sala de aula e começou a relatar:
- Sabe turma eu entendo vocês, na realidade esta cicatriz é muito feia, mas foi assim que eu a adquiri, minha mãe era muito pobre e para ajudar na alimentação de casa, ela passava roupa para fora, eu tinha por volta de sete ou oito anos de idade...
A turma estava em silêncio atenta a tudo.
O menino continuou, além de mim, havia mais três irmãozinhos, um de quatro anos, outro de dois anos e uma irmãzinha com apenas alguns dias de vida.
Silêncio total em sala.
-... Foi aí que não sei como, a nossa casa que era muito simples, feita de madeira, começou a pegar fogo. Minha mãe correu até o quarto em que estávamos, pegou meu irmãozinho no colo, eu e meu outro irmão pelas mãos e nos levou para fora, havia muita fumaça, as paredes que eram de madeira pegavam fogo...
Minha mãe colocou-me sentado no chão do lado de fora e disse-me para ficar com eles até ela voltar, pois tinha que voltar na casa para pegar minha irmãzinha que continuava dentro da mesma completamente em chamas.
Quando minha mãe tentou entrar na casa, as pessoas que estavam ali não a deixaram buscar minha irmãzinha, enquanto minha mãe gritava, minha filhinha está lá dentro!
Vi no rosto de minha mãe o desespero, o horror, mas aquelas pessoas não a deixaram buscá-la.
Foi aí que decidi. Peguei meu irmão de dois anos que estava em meu colo e o coloquei no colo do meu irmão de quatro anos e disse-lhes para não sair dali até que eu voltasse.
Saí dentre as pessoas, sem ser notado e quando perceberam já estava dentro da casa.
Havia muita fumaça, estava muito quente, mas eu tinha que pegar minha irmãzinha.
Quando cheguei ao quarto, minha irmãzinha estava enrolada num lençol e chorava muito... Neste momento vi cair alguma coisa, então me joguei sobre ela para protegê-la e algo quente encostou-se a meu rosto...
A turma estava quieta, envergonhada e atenta ao menino, então ele continuou: Vocês podem achar esta cicatriz feia, mas tem alguém lá em casa que acha linda e todo dia minha irmãzinha me beija, porque sabe que é A MARCA DO AMOR.
Vários alunos choravam, sem saber o que dizer ou fazer, mas o menino foi para o fundo da classe e sentou-se.
Para você que leu esta estória, queria dizer que o mundo está cheio de CICATRIZ.
Não falo de cicatriz visível, e sim daquelas invisíveis.
Estamos sempre prontos a abrir cicatrizes nas pessoas, seja com palavras ou ações.
Há aproximadamente 2000 anos Jesus Cristo, adquiriu algumas cicatrizes em suas mãos, seus pés e sua cabeça.
Essas cicatrizes eram nossas, mas Ele pulou sobre nós, protegeu-nos e ficou com todas as nossas cicatrizes...
Essas também são marcas de amor.
Jesus te ama não por quem você é, mas sim pelo que você é, e para Jesus você é a pessoa mais importante deste mundo.
Nunca se esqueça disso!

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